quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Poeta iguaçuense lança livro no Mato Grosso

Escritor nasceu em Foz e mudou-se para o norte do país. Retratos de Minha Face fala muito da saudade.


Reportagem: Jackson Lima

Eduardo Castelli nasceu em Foz do Iguaçu, estudou no Colégio Castelo Branco e desde cedo gostou das palavras, da poesia e até de ler dicionários. Há 10 anos a família se mudou para a região de Tangará da Serra, no Mato Grosso. Lá formou-se como Técnico em Mecanização Agrícola pela Universidade de Cuiabá. Passa o tempo trabalhando na usina da cooperativa que produz cana de açúcar na cidade vizinha de Campo Novo dos Parecis e escrevendo.

No final de 2012, lançou seu primeiro livro: “Retratos de minha face” – poesias contemporâneas. Na última quarta-feira, 2, Eduardo Castelli visitou a redação da Gazeta do Iguaçu. Ele deixou uma cópia autografada do livro e falou sobre o seu trabalho. “O meu trabalho como técnico na Usina pagou a publicação do livro”, explicou. Depois de fazer um acerto na usina, Castelli partiu para um viagem de divulgação. Em 2012 a poesia “Efeitos da Lanugem” venceu um concurso no Mato Grosso. A poesia foi incluída no livro. Logo após a conclusão do livro, o autor embarcou numa viagem que incluiu Porto Alegre, Curitiba, Camboriú, Itajaí, Rio do Sul e outras cidades.

“Em cada cidade fiz algumas vendas, como na Câmara de Vereadores de Curitiba e deixei exemplares em bibliotecas escolares, bibliotecas públicas e outras instituições. É bom para a divulgação”, comentou. Depois da longa viagem, a meta agora é voltar para casa e preparar um segundo livro. “Tenho plano de publicar um outro livro que eu possa trazê-lo para a Feira do Livro aqui em Foz. É muito importante participar de um Salão na minha terra natal”, disse.

Olhando para trás, Eduardo diz que se lembra dos professores, dos amigos e dos colegas com quem estudou em Foz. Segundo ele, foi a dedicação de professores e os deveres de casa e desafios lançados na área do português que despertou nele o desejo de trabalhar com as palavras. “A palavra lanugem – do poema que venceu o concurso. É muito bonita e se refere a uma segunda pele, pensei no efeito que a musa do poeta causa a ele”. Para ele, o uso da palavra lanugem é um bom exemplo da necessidade de resgatar palavras esquecidas ou vulgarizadas. Em um mundo feito pequeno pelas redes sociais, o autor pode ser encontrado no facebook.com/Eduardo.castelli.50.

Nenhum comentário: